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Samsung, LG e mais! Tecnologia utilizada em TVs modernas vence prêmio Nobel de Química

Samsung, LG e mais! Tecnologia utilizada em TVs modernas vence prêmio Nobel de Química

Os pontos quânticos são minúsculas partículas de semicondutores que marcaram um grande salto tecnológico para a indústria de telas. Descoberta em 1981, essa técnica garante maior precisão de cores e brilho aos televisores de diferentes tipos que existem no mercado atualmente, incluindo os modelos de LED e OLED.

Neste ano, a Academia Real das Ciências da Suécia reconheceu os três pioneiros da tecnologia de pontos quânticos com o Nobel de Química. O prêmio foi atribuído a Alexei I. Ekimov, da Nanocrystals Technology Inc.; Moungi G. Bawendi, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); e Louis E. Brus, da Universidade Columbia.

Após sua descoberta no início dos anos 80, os cientistas mostraram a possibilidade de sintetizar os pontos quânticos, de modo que pudessem se comportar da forma desejada. Com isso, passando para a década de 2010, as grandes empresas começaram a desenvolver televisores que aproveitavam as vantagens dessa tecnologia para a qualidade de imagem.

Confira a linha do tempo:

  • 1981: Alexei Ekimov cria efeitos quânticos que variam de acordo com o tamanho em um vidro colorido. As cores vinham de nanopartículas de cloreto de cobre. Ekimov demonstrou que o tamanho da partícula afetava a cor do vidro através de efeitos quânticos;
  • Final dos anos 80: Louis Brus é o primeiro cientista do mundo a provar efeitos quânticos dependentes do tamanho em partículas flutuando livremente em um fluido;
  • 1993: Moungi Bawendi revoluciona a produção química de pontos quânticos, resultando em partículas quase perfeitas;
  • 2013: Vinte anos depois, a Sony apresenta a primeira TV de pontos quânticos com o lançamento da série Triluminos.

Muito além de entreter o público, os pontos quânticos também são capazes de orientar médicos cirurgiões e bioquímicos durante a remoção de tumores, mapeamento de tecidos biológicos e ajudar em vários procedimentos que podem salvar vidas.

“Os pesquisadores acreditam que, no futuro, eles podem contribuir para eletrônica flexível, sensores minúsculos, células solares mais finas e comunicação quântica criptografada, portanto, acabamos de começar a explorar o potencial dessas minúsculas partículas”, afirma a Academia Real das Ciências da Suécia.


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